30 outubro 2006

PEQUENAS COISAS

Levanta, caminha até a mesa
Estende a mão para pegar suas miudezas
Olha para frente e é outro que ela vê
Nossa foto não está em seu mural
O coração não prende a nossa história,
Segura um qualquer
Será que nas manhãs é de mim que ela lembra?
Dar valor às pequenas coisas é basilar
Elas de fato enfraquecem ou majoram a afeição
Mesmo não nos dando conta,
Na sucessão dos dias é o que ocorre
A junção de todas elas é capaz de machucar
De romper o limite tênue entre o amor e o ódio
Olhar para o lado é o primeiro passo
Querer não sentir nada é o próximo degrau
Para, enfim, esquecer de tudo
............. [Tornar-se mudo, cego, surdo...]

DELÍRIO

Agora você vai novamente
Você deseja sua liberdade
Claro, quem sou eu para deixá-la triste?!
É seu direito se manter assim
Mas ouça com cuidado o som de sua solidão
É como um coração batendo
Controle sua loucura
Pois trovões só aparecem quando chove
Penso nesta imagem sem deixá-la confundir minha mente
Olhe para mim e esqueça todas as coisas perdidas
Ou simplesmente tranque a porta e permaneça vazia

26 outubro 2006

HOJE

Eu preciso de alguém que diga que gosta de mim quando estou ouvindo "Out of Reach". De alguém que me fale palavras de carinho e prometa estar sempre ao meu lado, quando eu sentir um inexplicável vazio. Alguém que saiba levantar minha moral quando a próxima de Caetano aumenta a tristeza - "(...)e me deixou aqui sozinho...". Preciso de amor verdadeiro, de amor agora, apenas isso...

04 outubro 2006

GAROTOS BONZINHOS FICAM PRA DEPOIS

Depois que deixei de ser “bonzinho” e passei a ser um “garoto mau”, ficou difícil voltar ao status quo ante. Não exatamente pela dificuldade em fazer apenas as coisas certas, mas sim pela dificuldade de deixar de fazer as ruins, que são sempre mais prazerosas e divertidas.